segunda-feira, 18 de julho de 2011

Uma vontade que a manhã não venha nunca. Vai voltar a grande busca.
As noites vazias. Amargura de estar esperando. Repetir mil vezes: não quero
esperar. - Caio F.









Medo. É, isso mesmo.



Sinto medo ao perceber que esse pouco que construi até agora está desmoronando. Tudo, exatamente tudo está fora do lugar.



Sim, várias vezes tudo já esteve fora do lugar como agora. Mas dessa vez não fiz disso um signo, não escrevi minha novela mexicana, só sentei e esperei que a tempestade levasse embora minha casa, entende?



É como se algo abafasse meu medo pela boca, evitando que ele avise o resto do corpo para não continuar nesse caminho.



E nessa brincadeira continuo em silêncio, sentada, sustentando apenas o peso do meu corpo enquanto observo o resto da minha vida ser modificada pelo tempo ou por algo maior que passei a vida tentando não acreditar.












Não sei o que vai ser de mim amanhã, quais idéias minhas, quais amigos, quais paixões sobreviveram depois desse turbilhão de mudanças, só espero e rezo pra que seja verdadeiro o que sobrar.

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