quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Quem tem um sonho não cansa

Bete Balanço

Por favor!

Me avise quando for embora...






E eu fui.


Deixei para trás o esforço para engolir o café-sem-sal-sem-áçucar, o lençol sem dobras, o por-do-sol acompanhado de filosofias, tentativas falhas de compreender os sentimentos e a falsidade, a falsa idéia de que não nos machucaríamos.




E nos machucamos.




Eu, pelo menos, me machuquei. Me machuquei por esperar, esperar você dormir no meu colo, esperar você no fim do dia, esperar você comer, esperar você sorrir. Me machuquei por não esperar, não esperar você ligar, não esperar você me procurar, não esperar você sentir saudade...e como eu senti saudade.


Mas a saudade, como o amor, eram sentimentos meus e só meus. Talvez você sentisse alguma ternura, talvez não. Talvez você pudesse me amar, talvez não. Talvez você já me amava, do seu jeito torto, talvez não.


Talvez tudo, talvez nada.


Cansei.


Cansei de talvez.






Eu quero flores, chocolates, xícaras de cafés-quentes-e-doces.


Eu quero o contos de fadas que não existe.


Eu quero a sorriso tranquilo de quem se sente amada.




E por querer, eu vou.


Eu fui, sem você.

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