domingo, 20 de março de 2011

Porque não se junta tudo em uma coisa só?


Senhora e senhores, respeitável público pagão!

A partir de sempre todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser. Todo verbo é livre para ser direto ou indireto. Nenhum predicado será prejudicado. Nem tampouco a frase, nem a crase, nem a vírgula e ponto final.

Afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas. Estar entre vírgulas pode ser aposto, e eu aposto o oposto, que vou cativar a todos sendo apenas um sujeito simples. Sujeito em sua oração, em sua pressa, em sua prece.

Que enxerguemos o fato de termos acessórios para a nossa oração. Sim! Separados ou adjuntos, nominais ou não, façamos parte do contexto.

Sejamos todos as capas de edições especiais, mas sejamos também a contra-capa. Porque ser a capa e ser a contra capa é a beleza da contradição, é negar a si mesmo. E negar a si mesmo é, muitas vezes, encontrar-se com Deus, com o seu Deus.

Senhora e senhores, que nesse momento cada um que se encontra aqui agora, um se encontre no outro e o outro num, até porque tem hora que a gente se pergunta:“-Porque não se junta tudo em uma coisa só?”



T.M

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