
Não acredite em nada do que eu digo. Não siga meus sonhos, nem eu mesma sei por que segui-los...
Não espere demais, na verdade não espere nada. Não sei ser constante em meus desejos e paixões.
Quando digo que amo, é porque amo e nada mais.
Quando digo que odeio não fique nervoso, pelo menos ainda sinto algo. Agora quando eu afirmar ser indiferente, desista nada mais será capaz de me fazer mudar de atitude. Agora se persistir me obrigará a agir friamente, ser irônica e sádica na pior das hipóteses. E essa é uma face minha que não gosto mesmo de usar.
Não tente achar mistérios e segredos em minhas confissões, são apenas confissões e não espere que eu faça do meu sentimento um espetáculo. Quer se divertir, vá ao circo, é mais saudável, eu garanto.
Acredite, poucas vezes amei intensamente e nessas poucas vezes amei calada.
Não tente adivinhar meu próximo passo, afinal nem sei se quero continuar caminhando. Ora corro, ora descanso.
Não me peça coerência, seria incoerente da minha parte de dar ou prometer isso.
A minha voz não vai te fazer dormir, então não espere suavidade no que eu digo. Nem por isso me julgue insensível, sou capaz de sentir cada ato seu, basta que isso realmente me toque.
Eu sou falível, então não me engrandeça esperando uma surpresa a cada encontro. Não. Não tenho saco pra ser imprevisível o tempo inteiro
Ah, claro, não faça testes, não tenho vocação para rato de laboratório. Se quer saber, pergunte, ou não, mas não tente descobrir sozinho, vai por mim, não sei ser sincera quando me sinto ameaçada e não me sinto segura facilmente.
No mais se lembre, é por sua conta e risco que aceitou o jogo. No fim a culpa não vai ser minha.
E se depois de tudo ainda decidir por continuar, não me roube a solidão se não tiver realmente a fim de me acompanhar.
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