
Aceitar o fato de que o eterno não existe é como perder a vida e ao mesmo tempo encontrá-la. No fim se acredita que a morte é apenas um fato certo e não se tem outra saída. As coisas morrem, as pessoas e principalmente os sentimentos.
Na verdade nós matamos os sentimentos de forma tão bruta que o vazio que fica chega a dar medo. É como se aquela parte morresse e ali naquele pequeno espaço fosse proibido a entrada de novas vidas.
Quantas vezes nos proibimos de reviver, de nascer das cinzas? Isso acontece o tempo inteiro. Nos matamos aos poucos e não aceitamos uma nova possibilidade de vida. Somos viciados em sentimentos passados, em dores já conhecidas...afinal assim fica cômodo continuar, se é que isso é continuar.
Queria esquecer sentimentos como esqueço números. Rápido e fácil. E não ser obrigada no fim das contas de matá-los com as minhas próprias mãos e ver na sua frente morrer aquilo que você lutou tanto para manter vivo.
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