tag:blogger.com,1999:blog-26060129828244565892024-03-05T03:51:20.195-08:00Entre dois cafésStella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.comBlogger210125tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-90482901153370317112012-02-05T17:42:00.000-08:002012-02-05T18:02:38.829-08:00Apego<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipxBMLQFWpZ-17vYkbGDwvri5pt7Il0t1gm2BbnnudsK7gdMpo2HGjhPvK8bu0nNEDJF8Nl5QW4Oj9985OL9OdvrSh5pr5RmfdpI2sn58LgfbxMEYVGcJ7nLvmATt-ZbxcNCPJYCAqDeLy/s1600/Borboletas-no-estomago.jpeg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipxBMLQFWpZ-17vYkbGDwvri5pt7Il0t1gm2BbnnudsK7gdMpo2HGjhPvK8bu0nNEDJF8Nl5QW4Oj9985OL9OdvrSh5pr5RmfdpI2sn58LgfbxMEYVGcJ7nLvmATt-ZbxcNCPJYCAqDeLy/s400/Borboletas-no-estomago.jpeg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5705837072687200370" /></a><br />"É cedo pra dizer, ou tarde demais pra fugir. Talvez você seja um cachorro-cínico-egoísta apenas sendo gentil-romântico-atencioso só pra me enganar na sua cama. Mas se não for você, será outro qualquer. Melhor que seja você.<br />[...] Não precisa dizer nada, só não me deixe faltar aqueles abraços silenciosos pra calar a boca de quem me mandou ter calma contigo. Agora que eu me perdi, só preciso de você me dizendo que amanhã ainda vou te achar no mesmo lugar, se eu procurar. Eu te quero, na medida do impossível.<br />Pega no meu queixo e diz que não sou só eu que sinto medo aqui. Faça alguma coisa ruim, qualquer coisa que me impeça imediatamente de sentir esse amor absurdo por você. Estou nas suas mãos e isso não é uma metáfora. Porque eu já não sei mais nada. Parece que sou mesmo seu foco de vida, mas também pode ser que você ande apenas distraído do resto do mundo. Ou, vai que você tá mesmo certo, as coisas são assim mesmo, o amor invade pela boca enquanto a gente se olha e fica rindo."Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-80093195146517839052011-12-18T21:44:00.000-08:002011-12-18T21:49:32.440-08:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYEL0XHZzmf31RAyWcMB-uiU12s3yRZ5t3Yajblkuz9rf6dV_LVRShPZQSou5CjItaShS34rTAsaymrf4QMSN_GCz04dMJAP0vS5qIWEuzRDFcpZdXFtktZIORUZp67tET93s4XAn1EJWM/s1600/tumblr_lq870u5odj1qgvbj5o1_400.gif"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 270px; height: 243px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYEL0XHZzmf31RAyWcMB-uiU12s3yRZ5t3Yajblkuz9rf6dV_LVRShPZQSou5CjItaShS34rTAsaymrf4QMSN_GCz04dMJAP0vS5qIWEuzRDFcpZdXFtktZIORUZp67tET93s4XAn1EJWM/s400/tumblr_lq870u5odj1qgvbj5o1_400.gif" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5687712470705589330" /></a><br />Disparo contra o sol.<br />Sou forte, sou por acaso.(8)<br /><br /><br />Perdi o jeito. É, o jeito. Não sei mais como começar e terminar textos, perdi aquelas frases prontas e impactantes que fechavam o texto ‘em grande estilo’. O pior é que continua todo o resto aqui, perdido, misturado, bagunçado da minha cabeça. <br />Já escrevi, apaguei, reescrevi, voltei a escrevi vários começos e nada. Não é uma sensação de vazio, é uma sensação de que não tenho nada pra falar, entende? Nada de importante. Não que antes eu tinha, mas é que.<br /><br />Sei lá!<br /><br />A chuva começou e eu nem percebi. Às vezes sinto que a vida começou e eu continuo sentada esperando o prêmio da mega, ou um presente qualquer. Algo que caia do céu. Nada me irrita mais do que essa minha passividade, essa falta do ‘ir em frente’. <br /><br />Ando cansada das minhas variações. <br /><br />Às vezes parece que a vida está com uma 38 apontada na minha cara e gritando, perguntando o que eu quero com ela. E eu não faço a mínima idéia. Algumas pessoas vivem um dia de cada vez, ando vivendo meio e saindo cansada no fim da tarde. As pessoas possuem sonhos, metas e uma profissão. Eu só quero acordar bem menos assustada que ontem. Crescer é assustador.<br /><br />Tudo é duro e fere.<br /><br />Mas ao mesmo tempo. Esquece, é isso. Esquece. Ninguém vai te ver diferente por ter medo de não ter como pagar as contas, afinal todo mundo tem contas a pagar. É que me deu uma saudade besta de acreditar que viver poderia ser fácil. Só isso.<br />A chuva parou, a noite está indo embora e eu não faço idéia de como acabar esse texto. <br /><br />Hoje eu sou por acaso.Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-71961275198137574272011-11-24T05:53:00.000-08:002011-11-24T05:55:45.596-08:00Vista cansada<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8O6DjeezBoYtkzvS_Ye77NUw7wufG1mRlX_FsaMDyKFf9_-ZzMcQjsZ9bz-G5pTgS1UQhsOK4-U8cpzjyR7z_0eavSJVTvfcM6xR3ndSjo_PlPKEFZi2SArJjT0y0Url3CCX0DmBlGkuH/s1600/calvin2.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 139px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5678560102357950418" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8O6DjeezBoYtkzvS_Ye77NUw7wufG1mRlX_FsaMDyKFf9_-ZzMcQjsZ9bz-G5pTgS1UQhsOK4-U8cpzjyR7z_0eavSJVTvfcM6xR3ndSjo_PlPKEFZi2SArJjT0y0Url3CCX0DmBlGkuH/s400/calvin2.jpg" /></a><br /><br /><div><br />Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa idéia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.</div><br /><div>Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.</div><br /><div>Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.</div><br /><div>Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.</div><br /><div>Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.</div><br /><div></div><br /><div align="right">Otto Lara Resende</div><br /><div><br />Texto publicado no jornal “Folha de S. Paulo”, edição de 23 de fevereiro de 1992.</div>Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-74375194606019713772011-11-23T15:13:00.000-08:002011-11-23T16:04:56.480-08:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxgcLfxvoWMw9PQXNxnJxMwhOtmETUG_6li1ntJxjvQXZEkLvO3u3MnqZJCJbHzF1wvczY0h_M9e3hdHJlKNhLmoa49BiueDrEPj8biU3Bls7B6twbcAzn5RP4PQ7GaSbNxI-F1KFlRT2K/s1600/67-02.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 379px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5678334921024436642" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxgcLfxvoWMw9PQXNxnJxMwhOtmETUG_6li1ntJxjvQXZEkLvO3u3MnqZJCJbHzF1wvczY0h_M9e3hdHJlKNhLmoa49BiueDrEPj8biU3Bls7B6twbcAzn5RP4PQ7GaSbNxI-F1KFlRT2K/s400/67-02.jpg" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-size:85%;color:#999999;">Há meses não havia sol, ninguém mandava notícias de lugar algum,<br />o dinheiro estava no fim, pessoas que eu considerava amigas tinham sido cruéis e desonestas.<br />Pior que tudo, rondava um sentimento de desorientação.<br /><br />Caio Fernando Abreu</span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><div align="left"><br />Era essa minha realidade – conflito. Na verdade ainda é. Ainda existe aquela vontade boba de não continuar. Não aqui, desse jeito torto que ando levando. Eu inventei meus próprios fantasmas, destruí meus castelos e minhas bonecas, vesti um macacão e desejei aprender a jogar bola. Esse era minha forma de ser forte, livre, e até um pouco eu.</div><br /><br /><br /><br /><br /><br /><div align="left">Deixei de lado os vestidos, os bons modos e a delicadeza, pra esconder de mim que ainda doía todos os becos e poços que a vida cava. Pra ser mais sincera, me lembro perfeitamente do dia que tomei essa decisão, aos 5 anos, quando por uma brincadeira tola um amigo me empurra da escada e com toda minha coragem de vida decidi quebrar o nariz dele. E consegui. Depois daquele dia, os papagaios, o futebol e os carrinhos eram mais interessantes. Mesmo comendo ração pelos próximos dois anos, por manipulação da minha irmã, me considerava a criança mais livre da escola toda. </div><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><div align="left">Criei com o tempo um muro de Berlim entre eu e as pessoas. Isso parece clichê, e vai ser, e é clichê, mas tudo bem. Tinha medo das pessoas, do que elas pensariam, falariam, se falariam. Tinha medo de ser vista, de não ser vista. Vergonha das minhas orelhas, pé, e estômago. Essas visões burras que temos da vida. </div><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><div align="left">Levou tempo pra parar de doer, pra parar de sangrar as feridas do dia-a-dia, levou tempo pra esquecer os tapas de quem deveria me proteger, a brutalidade de quem deveria fazer carinho, pra parar de delegar obrigações e deveres para as pessoas, e o silêncio, o meu silêncio diante de tudo. E sim, não sei por que estou falando isso, mas sinto como se deveria ser sincera, comigo, com todo mundo, com o carinha da padaria que não entende o motivo de alguém tatuar qualquer coisa se transformando em pássaro. </div><br /><br /><br /><br /><br /><br /><div align="left">Nesses últimos anos tentei de tudo, tentei não tentar, tentei desistir, voltar pra casa, sair de casa, encontrar uma casa, algum lugar pra chamar de meu. Tentei parar de sentir e de ser esse poço sem fundo de intensidade. Tentei ser prática, biscate e sapatão. Tentei ser homem, mulher, travesti e invisível. Tentei não ser, parar com essa paranóia que gente pseudo-cult tem de ser conhecer. Encontrei com gente de tudo que é tipo, que tem fetiches estranhos, comuns, anormais e banais. Vi gente sendo feliz vestida de rainha, cachorro, criança. Vi gente que só sentia tesão se fosse pisoteado, outros se fossem vendados e afins. Vi gente que queria ser pássaro, cachorro, astronauta. Vi história que me fez chorar, sentir raiva, nojo e até desespero. E no meio dessas histórias eu tinha, quase que por obrigação, encontrar ou escrever a minha.</div><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><div align="left">E sem querer fui escrevendo a minha e percebi que muita gente escrevia comigo, até sem querer, sem perceber, sem notar o que aquilo, aquele ato de pegar a caneta e borrar a vida do outro que nesse caso era eu, significava. Encontrei quem me dava colo, tapas na cara pra acordar, dinheiro, comida e carinho. Encontrei também quem estava na contra-mão, mas cada dez pessoas correndo na contra-mão eu encontrava um pra me dar a mão e me arrastar pra frente.</div><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><div align="left">E quando tudo parecia no lugar, decidido, definido. Tudo muda, tudo se perde. E nesse momento em que tudo parece dar errado, em que tudo dá errado fugir parece ser a única solução. É, desistir. Mesmo não parecendo nobre, honesto. Fugir é minha vontade, sair correndo em círculos até um vento mais forte decidir por mim. Muita preguiça, confesso. Mas do meio da fuga, tudo acontece. </div><br /><br /><br /><br /><br /><span style="color:#999999;"><span style="font-size:85%;">Você não sente, não vê<br />Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo<br />Que uma nova mudança em breve vai acontecer<br />O que há algum tempo era novo, jovem<br />Hoje é antigo<br />E precisamos todos rejuvenescer<br /></span><br /><br /><span style="color:#000000;">E foi mais ou menos isso. Quando achei que tinha encontrado tudo que precisava, tudo se mostrou antigo. Mudei. Me mudaram. Acreditei que era livre, ou que existia um contrato com a liberdade, mas contratos precisam ser renovados.<br /><br /><br />Acho que poucas pessoas entendem de fato o que é isso pra mim, o que é mudar e mudar o caminho, os amigos e. Continuo perdida, parada e patética. Mas agora parece que tudo começa a ter um sentido, um foco, um motivo, um destino...ou qualquer coisa que me obrigue a continuar. Uma espécie de fé. É, fé. De pouco em pouco tudo parece voltar a ser meio mágico.<br /><br /><br />Não poderia deixar de agradecer quem me deu colo, abraço, carinho, broncas e broncas. Agradecer quem me abriu a casa, a família, o companheiro e o coração. Quem me abriu os olhos, os caminhos e a coragem. Coragem de perder o medo de tentar de novo.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Por isso, pelas cervejas divididas, os finais de semana compartilhados, os filmes, as brigas, as tequilas. Por isso e por muito mais. Eu possuo um apresso imenso por todos vocês.</span><br /><br /><br /></span>Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-15280305976136009252011-11-04T05:40:00.000-07:002011-11-04T06:05:20.309-07:00Clarice<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjqS9RxI_-PxjfVp4J1fj1d-5owEJljFMzUR43gyjvkQhFjG-vEgeCbn1hWmYI5IdOAHugBacTnfGyKKHrJy6eAzyJ1YugkdHMiyKma2fMKmskVAXtl1lxhaVkGOen3mhyf9QhIuz0_Gpl/s1600/tumblr_lrmzw3ZmC21qcsdtvo1_400.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5671125905891349042" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjqS9RxI_-PxjfVp4J1fj1d-5owEJljFMzUR43gyjvkQhFjG-vEgeCbn1hWmYI5IdOAHugBacTnfGyKKHrJy6eAzyJ1YugkdHMiyKma2fMKmskVAXtl1lxhaVkGOen3mhyf9QhIuz0_Gpl/s400/tumblr_lrmzw3ZmC21qcsdtvo1_400.jpg" /></a><br /><br /><div align="right">A melhor forma de esquecer uma mulher</div><br /><div align="right">é transformando-a em literatura.</div><br /><br /><br /><div align="right"></div><br /><br /><br /><div align="left">Já tive Ritas, Claúdias, Anas, Alines, mas Clarice foi minha dor mais profunda, minha saudade mais presente e meu desejo mais intenso.<br />Intensidade que se tornou meu vício, minha mania, meu tesão de viver.<br />Clarice era o abraço-de-olhos-fechados, aquele cheiro único onde o pescoço se transforma em ombro. Clarice era o soluço-seguido-de-engasgo no meio daquele choro bobo, era o rosto vermelho de vergonha durante uma declaração, era a minha raiva ao ver ela decorar a casa com os copos com água pela metade.<br />Clarice era a companhia das insônias, das tardes tediosas de domingo, dos filmes nacionais na segunda, do agosto-com-gosto-de-desgosto, de setembro, de vários outonos.<br />Clarice era o porto onde minha alma descançava, era minha espera e por esperar o tempo dar tempo para nosso amor acontecer...eu escrevia.</div>Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-12069147734661389342011-11-04T05:14:00.000-07:002011-11-04T05:39:00.022-07:00Grande é a força do hábito<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeWV8wqoPp3URMVJpHAIPZ3WATSxdBSo5Tdyr380PJNx26-OHgwxupL0cnpecaghom00ZonY6s9eFQSqNR-u0unEq8F2P8kNxYPXTX2hKMxXDoq1FbZGNpZ-p3mTSH-aQV0P4WO8lQOMkB/s1600/gato.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 329px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5671117686382800674" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeWV8wqoPp3URMVJpHAIPZ3WATSxdBSo5Tdyr380PJNx26-OHgwxupL0cnpecaghom00ZonY6s9eFQSqNR-u0unEq8F2P8kNxYPXTX2hKMxXDoq1FbZGNpZ-p3mTSH-aQV0P4WO8lQOMkB/s400/gato.jpg" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><div><span style="font-family:verdana;">Para atravessar agosto é preciso antes de mais nada acabar com as ilusões. Principalmente esta de que agosto seria um mês mais apropriado para se fuder.</span></div><br /><br /><br /><div><span style="font-family:verdana;"><br />Cá entre nós, Deus não tira férias, ele vai te fuder em agosto, setembro, de janeiro à janeiro. E vai te fuder da forma mais clássica, te dando a esperança de que as coisas vão melhorar. E as coisas vão melhorar, depois que tudo, exatamente tudo, cada parte da sua vida, do seu dia, der errado. E quando finalmente um sorriso aparecer no seu rosto, Deus com sua alma generosa e paterna/materna (a confusão entre 'pai' e 'mãe' é porque não faço idéia do papel que essa cara desempenha) vai te lembrar que a vida é um ciclo e que tomar no cu é uma questão de tempo e paciência.</span></div><br /><br /><br /><br /><div><span style="font-family:verdana;">Então, se a vida não passa de uma ciranda de sentimentos que se sucedem, qual é a lógica dessa brincadeira?</span></div><br /><br /><br /><br /><br /><div><span style="font-family:verdana;">Desse jogo de dados viciados que Deus joga em seu casino particular que somos, eu só sei que para atravessar agosto é preciso se lembrar de que em setembro você também não estará à salvo.</span></div><br /><br /><br /><div align="right"><span style="font-family:Verdana;">Continuamos inventando maneira melhores de nos matarmos!!</span></div>Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-3040127860252818282011-10-11T21:53:00.001-07:002011-10-11T21:55:15.309-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitjCET3lklYwl9GB8rTA-yCei_sPUl9H1XtdWHLs2D_EprH1Bxa2RrFEasFboNnaYkjq7SMtpTI6ydhOMcQNCjZM4s9DG8zgi1fH4g_s364JasLPd564XkYL2n0c3zddJzLxyTchUR3Tk_/s1600/tumblr_lrncgzOWDP1r0kld6o1_500.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 353px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitjCET3lklYwl9GB8rTA-yCei_sPUl9H1XtdWHLs2D_EprH1Bxa2RrFEasFboNnaYkjq7SMtpTI6ydhOMcQNCjZM4s9DG8zgi1fH4g_s364JasLPd564XkYL2n0c3zddJzLxyTchUR3Tk_/s400/tumblr_lrncgzOWDP1r0kld6o1_500.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5662464695965551138" /></a><br /><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Na fachada estragada pelo tempo lia-se numa placa: “II y a toujours quelque choe d’abient qui me tourmente” — frase de uma carta escrita por Camilie Claudel a Rodín, em 1886. Daquela casa, dizia aplaca, Camille saíra direto para o hospício, onde permaneceu até a morte. Perdida de amor, de talento e de loucura.<br /><br /><br /></span>Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-47412207065389916232011-10-11T21:48:00.000-07:002011-10-11T21:52:18.228-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZwcjnISCWh_rDlElymXVwteCHvhRYVw4AloehuVFJwLe5jEFLEQG6bFKKKLlpYnsdwvugXG1MbLcYqKSSsKwbGHdYkwtTDMTmOgTJioyitLQpJkcAlPMHccpOKeqrSSk5YImMlyN_kaFW/s1600/tumblr_ljv7kfynKX1qb2bdzo1_500.png" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 254px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZwcjnISCWh_rDlElymXVwteCHvhRYVw4AloehuVFJwLe5jEFLEQG6bFKKKLlpYnsdwvugXG1MbLcYqKSSsKwbGHdYkwtTDMTmOgTJioyitLQpJkcAlPMHccpOKeqrSSk5YImMlyN_kaFW/s400/tumblr_ljv7kfynKX1qb2bdzo1_500.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5662463619297666450" /></a><br /><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Sabe aquele momento antes do choque do corpo com o chão. Aquele último sopro de vida passando pelo pescoço causando um arrepio quente. Aquela última gota de ansiedade por dias melhores que não mais virão.<br />Sabe aquele sorriso triste de não ter conseguido sobreviver ao abismo?<br /><br />Aconteceu.</span>Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-9723773646256410842011-10-11T00:10:00.000-07:002011-10-11T00:18:41.369-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqtv-kudjWvIUGY15ibAcx1kmaeHGzSkeBg4Yw0ld7oX51bX1Ww7OQqZ-y2KtBhFH0m7IKMvErbHX2LqB6CFtTL9uP6WKUVfgXJo1maSGrJPsKPG-qdRQ1ObONWDXfkxhyphenhyphen_XjKb_-jgGP7/s1600/DSC08757.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqtv-kudjWvIUGY15ibAcx1kmaeHGzSkeBg4Yw0ld7oX51bX1Ww7OQqZ-y2KtBhFH0m7IKMvErbHX2LqB6CFtTL9uP6WKUVfgXJo1maSGrJPsKPG-qdRQ1ObONWDXfkxhyphenhyphen_XjKb_-jgGP7/s400/DSC08757.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5662130363175709730" /></a><br /><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 21px; font-size: 19px; "></span></span></p><p class="MsoNormal"></p><p class="MsoNormal"></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" ><span class="apple-style-span"><span style="font-size:10.0pt; line-height:115%;font-family:"Tahoma","sans-serif";color:black;background:white">Não negarei aquele escudo. Não mais. Não por fraqueza, mas por saber que não resistirei quando a tempestade voltar. Pior, me iludo acreditando esperançosa em uma volta, uma resposta, um caos. Mentira. Um carinho.</span></span><span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><br /><span class="apple-style-span" style="color: black; font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%; ">Essa é minha fraqueza, ter esperança. Uma esperança escondida, apertada, quase imperceptível. Esperança de encontrar um porto, um corpo, um norte. A velha bússola.</span><br /><br /><span class="apple-style-span" style="color: black; font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%; ">Esperança criada para mascarar a realidade dos fatos:</span><br /><span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 115%;">- Estou só, fodida, com um puta nó na garganta que ninguém vai des-dar.</span></span><br /><br /><br /></span></span></span></p><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" ><span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px; "><span class="Apple-style-span" >Outra foto tirada por mim. Tô gostando disso. rsrs</span></span></span></span></span></div><span class="Apple-style-span" ><span style="font-size:10.0pt; line-height:115%"><o:p></o:p></span></span><p></p><p></p><p></p><p></p>Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-25050233821753821032011-10-10T00:41:00.000-07:002011-10-10T00:48:16.699-07:00Das vantagens de ser bobo!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiREMzdN-CgFbe5u1H8pjpSxqkwD0OaaeSU-FnvKFbNW__PoWAyV6yUL68vtwP9tagHvxQJNbNsPZKyuQzwIla1SBFIIKnvfvajO7M2S2oPnCUgTOfcb6qOmxDqVFnT8DnuGIG6wxWuEudv/s1600/DSC08460.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiREMzdN-CgFbe5u1H8pjpSxqkwD0OaaeSU-FnvKFbNW__PoWAyV6yUL68vtwP9tagHvxQJNbNsPZKyuQzwIla1SBFIIKnvfvajO7M2S2oPnCUgTOfcb6qOmxDqVFnT8DnuGIG6wxWuEudv/s400/DSC08460.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5661766241693416898" /></a><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">E pinta o estandarte de azul<br />E põe suas estrelas no azul<br />Pra que mudar?<br /><br />Deixa eu brincar de ser feliz,<br />Deixa eu pintar o meu nariz!</span></div><br /><br /><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(65, 65, 65); font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir, tocar no mundo.<br />O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo, estou pensando”.<br />Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a idéia.<br />O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não vêem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os vêem como simples pessoas humanas.<br />O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver.<br />O bobo parece nunca ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.<br />Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer.<br />Resultado: não funciona.<br />Chamado um técnico, a opinião deste era que o aparelho estava tão estragado que o concerto seria caríssimo: mais vale comprar outro.<br />Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e, portanto estar tranqüilo.<br />[...]<br />É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo.</span><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px; line-height: 19px;"><br /></span></span><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(65, 65, 65); font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(65, 65, 65); font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px; "><span class="Apple-style-span">Foto minha, música do Los Hermanos e texto da Clarice</span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px; ">.</span></span></div></div>Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-10788560812554195742011-10-10T00:35:00.000-07:002011-10-10T00:40:55.416-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_q4ai2pQSkzb54QTKAo12DhfIvX-ILl8TQxywkZsRzMpg7nREkxjtPuzNOYXq2UVlNHngYwrJ0QVJXNNrGpKBXa45feoyygCLRcATcPXrRsHMxZPJFDcw8B8rCHbmRXWVnBa9rBXpzlzg/s1600/DSC08691.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_q4ai2pQSkzb54QTKAo12DhfIvX-ILl8TQxywkZsRzMpg7nREkxjtPuzNOYXq2UVlNHngYwrJ0QVJXNNrGpKBXa45feoyygCLRcATcPXrRsHMxZPJFDcw8B8rCHbmRXWVnBa9rBXpzlzg/s400/DSC08691.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5661764570098835986" /></a><br /><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; background-color: rgb(255, 255, 255); "><span class="Apple-style-span" ><b>Veja bem além</b><br />Desses fatos vis<br />Saiba traições<br />São bem mais sutis<br /><br />Se eu te troquei<br />Não foi por maldade<br />Amor, veja bem<br />Arranjei alguém<br />Chamado saudade</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">.</span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></span></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Foto tirada por mim, música cantada por Marcelo Camelo e agonia natural da minha kitinete sem telefone.</span></div>Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-58139086311167646542011-10-10T00:27:00.000-07:002011-10-10T00:28:58.408-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4GtLJjq0Q6cXpJkEMshM3ihvbBhZOtgdqNRCqpw96DSlB1rFhQvJo9ytxxq94HUG5krpt2n7rGP_-sVS-n8HkZiYAocTpDL3hwhITNdjqVtbvrzySf6kYBagnqqE_i3ep5z1Qn6Nxu6Ng/s1600/Peanuts1.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 384px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4GtLJjq0Q6cXpJkEMshM3ihvbBhZOtgdqNRCqpw96DSlB1rFhQvJo9ytxxq94HUG5krpt2n7rGP_-sVS-n8HkZiYAocTpDL3hwhITNdjqVtbvrzySf6kYBagnqqE_i3ep5z1Qn6Nxu6Ng/s400/Peanuts1.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5661761977518660130" /></a><br /><div>E quando elas começam?<br />O problema é esse...elas não começam.</div>Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-46478442452939337592011-10-09T01:22:00.000-07:002011-10-19T04:30:36.738-07:00Pequeno aparte para confundir mais.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEQeykluPj-GMCGzXR5AnMl9glPeRlB5x_HdooqSvAIzVKvhk_U8d6tqkLAAibnbzrjTkVlSS7PdJLynWUA6yb34hPKoazZudOUwBN8_PBULdsii-Up_DJV-wMDXmzSm8nIuTYriaTgk48/s1600/PQAAAO8c07Dd0SaUoBYKfcfzbk5139xVzZJk-gsKe3eXUGgwOq0cEabDYmKxvxwF1F5QLrOmblDCSsCF7XIQya3YQysAm1T1UDcz1ZxZD7Lowpsp104gaY9kZmqF.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5661407360863276898" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEQeykluPj-GMCGzXR5AnMl9glPeRlB5x_HdooqSvAIzVKvhk_U8d6tqkLAAibnbzrjTkVlSS7PdJLynWUA6yb34hPKoazZudOUwBN8_PBULdsii-Up_DJV-wMDXmzSm8nIuTYriaTgk48/s400/PQAAAO8c07Dd0SaUoBYKfcfzbk5139xVzZJk-gsKe3eXUGgwOq0cEabDYmKxvxwF1F5QLrOmblDCSsCF7XIQya3YQysAm1T1UDcz1ZxZD7Lowpsp104gaY9kZmqF.jpg" /></a><br /><br /><br /><p style="TEXT-ALIGN: right" class="MsoNormal" align="right"><i><span class="Apple-style-span">Uma mistura de Caio Fernando Abreu,<br />Fernanda Young e meu nó na garganta,<br />que ninguém dês-faz.</span><br /></i></p><br /><br /><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span">Só nos sobrou contar histórias de amores impossíveis, desses que marcam nossa cama, nosso sexo, nosso ritmo. Ou então não contar absolutamente nada, esperar a terceira idade chegar rodeada de netos e ficar observando, da cadeira de balanço clichê, a vida escorrendo tão leve e suave quanto um novelo de lã.<br />Só nos sobrou, ou me sobrou, provar que aparentes impossibilidades na realidade não são só isso. Ou são. Ou que isso não importa, ou não provar nada, afinal, nós como nossa história, passaremos em branco. Afinal, isso que chamamos de vida parece com a morte, só que mais lenta.<br />Entre o ‘sou’ e o ‘posso ser’ o meu medo é chegar aos 40 e descobrir que eu nunca fui. Que eu, no meu medo mortal de jogar com a felicidade, não saí da toca, não fui atrás do coelho.<br />Nessa ponte entre dois nadas que viver é descobri na pele-viva que amores impossíveis nunca acabam. Vivem para sempre no meu-fantástico-mundo-de-bob, se alimentando da minha ilusão imatura de um feliz-para-sempre e do meu desejo inocente de por um sexo-intenso-e-entre-almas.<br />Amores impossíveis nunca acabam porque nunca começam, estão congelados no ‘se’, no ‘talvez-mais-tarde’, no ‘amanhã’. E o amanhã não existe, como o ontem, como você.</span></p><br /><br /><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span">Então existimos um para o outro em algum momento? </span></p><br /><br /><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span">E busco a lembrança mais antiga dela; a maneira como a conheci, como desde a primeira vez soube perfeitamente: o resto não seria ela. Por isso afirmo: sou, por culpa dela, o escritor que sou e por causa dela o infeliz que me tornei. E digo isto sem a menor intenção de perfazer algum personagem, como aquele que envelhece ciente e envaidecido da própria condição ridícula. Não; nada em mim, acreditem, assemelha-se à vaidade. Não hoje, não mais.</span></p><br /><br /><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span">Sou um grande merda. Afirmo isso para ser mais exato com meu currículo. Até acredito que existam homens melhores que eu por aí, que se orgulhem de si mesmos com o passar dos anos; os que acumulam glórias em pastas de papel, todas bem guardadas em gavetas bem trancadas. Junto com os números das contas em paraísos fiscais e as despesas com filhos, e com filhos bastardos, e amantes, e esposas inúteis, e amigos drogados. Homens vaidosos do caos que regem. Eu? Eu sou o exato inverso disso.<br />Sou formado em contos de fadas, nunca cruzei com um adversário que pudesse disputar uma partida de desencanto comigo. Me vencer na arte de colecionar amores impossíveis, histórias pela metade e mentiras.<br />É, mentiras. Mentiras porque não é seguro confiar em quem escreve; quem escreve sofre, mente, inventa. E no meu demente exercício de não fantasiar, fantasiei você, é você, e sim...dessa forma tão egocêntrica e romântica e banal. Na verdade, pra ser sincero uma vez nesta página, não sei se fui eu quem te inventou ou você que me construiu.<br /></span></p><br /><br /><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span">Então, é o que vou fazer: avisar. Avisar que continuo perdido, patético, procurando o tal amor. Cuidado comigo, mulher. Um dia eu encontro. Um dia eu te encontro. De novo. Em minhas fantasias.</span><br /><br /></p><i><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Calibri', 'sans-serif'; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: minor-latinfont-family:Calibri;" ><b>"Quando não se tem imaginação, morrer não é nada;</b></span></i><br /><br /><div style="TEXT-ALIGN: left"><i><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Calibri', 'sans-serif'; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: minor-latinfont-family:Calibri;" ><b>quando se tem, morrer é demais.’’</b></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span style="LINE-HEIGHT: 115%" class="Apple-style-span"> </span></span></i></div><br /><br /><div style="TEXT-ALIGN: left"><i><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Calibri', 'sans-serif'; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: minor-latinfont-family:Calibri;" ><b><br /></b></span></i></div><br /><br /><div style="TEXT-ALIGN: left"><i><span class="Apple-style-span"><span style="LINE-HEIGHT: 115%" class="Apple-style-span">Louis-Ferdinand</span></span><span style="LINE-HEIGHT: 115%;font-family:Calibri, sans-serif;" > </span><span class="Apple-style-span"><span style="LINE-HEIGHT: 115%" class="Apple-style-span">Cèline,</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span style="LINE-HEIGHT: 115%" class="Apple-style-span"> em Viagem ao Fim da Noite.</span></span></i></div>Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-33808343079726408682011-09-09T14:46:00.001-07:002011-09-09T14:56:31.758-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7cwxMk2DvpgyeJQTVUbQvIi4KtnbDZ7olevHrZGTW4vRnA9oGOb6ojy3bF7PDcCdNwK9mzZAYcHV32Y559f5T51z8BbqQie5sZW3p8QFkAIPk51g9rmNBoGkKggOytu3R67KNoAKcxehp/s1600/tumblr_l3oatrBfzx1qco2m6o1_500.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 267px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7cwxMk2DvpgyeJQTVUbQvIi4KtnbDZ7olevHrZGTW4vRnA9oGOb6ojy3bF7PDcCdNwK9mzZAYcHV32Y559f5T51z8BbqQie5sZW3p8QFkAIPk51g9rmNBoGkKggOytu3R67KNoAKcxehp/s400/tumblr_l3oatrBfzx1qco2m6o1_500.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5650482096705672226" /></a><br /><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><u><br /></u></span></div><br /><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Já tentei trevo de quatro-cinto-oito-folhas. Coração de maria-fernanda-cláudia-júlia. Semente de romã e três pedidos. Sem escadas, sem gato preto-branco-azul-amarelo. Meditação, luta, correr, comer devagar. Dançar, desenhar, escrever, esquecer.</span></div> <span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><br /></span></span></div><div style="text-align: center;"><br /></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">E o nó na garganta? Intacto.</span><div><div></div></div>Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-4006761589324903642011-09-09T14:22:00.000-07:002011-09-09T14:27:37.937-07:00<div><br /></div><div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><i>Por isso cuidado meu bem</i></span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><i> Há perigo na esquina</i></span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><i> Eles venceram e o sinal</i></span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><i>Está fechado prá nós</i></span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><i>Que somos jovens.</i></span></div></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQAqG53cgyJgGaSRH84QhPFtqHg2-Tuqpk_uQ6rJCKle9LVr49TK50PgSNV8SHqILkLHjN6mpZLgRqdqDCb9OR1OzMdFZ4gObZzTrwi8tbmrw3FgIxFh81t-kRFvXxCxXEWkxv2QKOVQ52/s1600/OgAAAAno7-i4iwAvd9CiwTSCoKAWMBb0e338jKkk6tDmt841lzSRpdCxeHBeeBI3rridL5bWPvWgRh6FPn7OiHjivvYAm1T1UFwa39NtTJ5RcRRjdVxY3scnAHfW.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 258px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQAqG53cgyJgGaSRH84QhPFtqHg2-Tuqpk_uQ6rJCKle9LVr49TK50PgSNV8SHqILkLHjN6mpZLgRqdqDCb9OR1OzMdFZ4gObZzTrwi8tbmrw3FgIxFh81t-kRFvXxCxXEWkxv2QKOVQ52/s400/OgAAAAno7-i4iwAvd9CiwTSCoKAWMBb0e338jKkk6tDmt841lzSRpdCxeHBeeBI3rridL5bWPvWgRh6FPn7OiHjivvYAm1T1UFwa39NtTJ5RcRRjdVxY3scnAHfW.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5650473824018556034" /></a><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 13px; line-height: 20px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Há meses não havia sol, ninguém mandava notícias de lugar algum, o dinheiro estava no fim, pessoas que eu considerava amigas tinham sido cruéis e desonestas. Pior que tudo, rondava um sentimento de desorientação. Aquela liberdade e falta de laços tão totais que tornam-se horríveis, e você pode então ir tanto para Botucatu quanto para Java, Budapeste ou Maputo — nada interessa.</span></div>Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-32256613898106611622011-09-01T07:41:00.000-07:002011-09-01T07:53:04.986-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuMIKO9Zois7Uuuk3lpYlahvwR5zo9iepOXoWrzvan01AKsrjG3ZuEmhMH7nssOhPYj-_HOg2rq0jPjYlTuQRkienPE8kBi_5igkzM7nWkzuHzylnlb1-Fcxf50lz-B344JHFAO6znZ_5T/s1600/tumblr_lkxat9K9o41qbwtdso1_500.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 335px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5647404061476889538" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuMIKO9Zois7Uuuk3lpYlahvwR5zo9iepOXoWrzvan01AKsrjG3ZuEmhMH7nssOhPYj-_HOg2rq0jPjYlTuQRkienPE8kBi_5igkzM7nWkzuHzylnlb1-Fcxf50lz-B344JHFAO6znZ_5T/s400/tumblr_lkxat9K9o41qbwtdso1_500.jpg" /></a>
<br />
<br />
<br /><div align="right"><em><span style="font-size:85%;color:#666666;">Ouça-me bem amor
<br />Preste atenção, o mundo é um moinho
<br />Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
<br />Vai reduzir as ilusões à pó.</span></em></div>
<br />
<br />
<br />
<br /><p align="left">Escrevo numa tarde cinzenta e fria
<br />Trabalho pra espantar a solidão e meus pensamentos
<br />Hoje assumi em público minha doença
<br />Estou mais leve, mais livre
<br />Mais ainda tenho muitos medos
<br />Medo de voar, de amar
<br />Medo de morrer, de ser feliz
<br />Medo de fazer análise e perder inspiração
<br />Ganho dinheiro cantando minhas desgraças
<br /><strong>Comprar uma fazenda, fazer filhos
<br />Talvez seja uma maneira de ficar pra sempre na terra
<br /></strong>Porque discos arranham e quebram
<br />Amor
<br />
<br />Cazuza </p>
<br />Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-83538897696489973262011-08-23T15:20:00.000-07:002011-08-23T15:40:32.909-07:00<div align="right">A Rita matou o nosso amor
<br />De vigança
<br />Nem de herança deixou
<br />Levou os meus planos
<br />Meu pobre enganos
<br />Os meus vinte anos
<br />O meu coração
<br />E além de tudo
<br />Me deixou mudo
<br />Um violão </div>
<br />
<br />
<br /><div align="left">
<br />- (...) A Rita não levou meus vinte anos. Ela me presenteou com anos inesquecíveis, com beijos burocráticos, com carinhos esporádicos, com declarações inexistentes, com abraços quase ausentes, com seu jeito particular de me dar amor, que eu tanto demorei a entender...
<br />E hoje não há mais que se pensar em tudo que ela levou...Para o passado deixo meus mais belos momentos registrados em fotografias não reveladas e poesias mal-escritas em pedaços de papel que, embora envelheçam, mantém vivo o mais límpido sentimento daqueles tempos...Eu não tenho um violão para ficar mudo, nem um disco de Noel para ir buscar. Mas tenho um carinho que não me deixa dizer adeus.
<br />Certa vez, ela me disse que não tinha noção de onde nosso amor chegaria, mas que ao final eu teria uma bela história pra contar. Hoje, tenho sim essa história, a qual me reservo o direito exclusivo de conhecer. Mas ela não acaba aqui - na vida não há um final! (...) </div>Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-1234782187898868242011-08-11T09:48:00.000-07:002011-08-11T10:10:02.561-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsKJfi2cXh5UGmDkYwOYFVc9MGZ0k747o_HVidZ8RDGyelxnK5Yozxlf6iK5Mojp_PRQPz9AYsioiGxb3ISjKODodpV2bIU4bLNhfVbFYjPBSmuIgEj-_exhSlDjsDxRqGczuuE_et04pO/s1600/tumblr_lepeqtXoeL1qe8rpao1_500.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 361px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5639646743516157954" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsKJfi2cXh5UGmDkYwOYFVc9MGZ0k747o_HVidZ8RDGyelxnK5Yozxlf6iK5Mojp_PRQPz9AYsioiGxb3ISjKODodpV2bIU4bLNhfVbFYjPBSmuIgEj-_exhSlDjsDxRqGczuuE_et04pO/s400/tumblr_lepeqtXoeL1qe8rpao1_500.jpg" /></a>
<br />
<br /><div>"Ninguém mais é virgem de alma. Carregam por aí paixões mal resolvidas, soluções mal apaixonadas, são metades vazias que não podem completar vida nenhuma.</div>
<br />
<br /><div>Às vezes sinto que sou uma espécie de atalho: ajudo no caminho sem nunca ser o ponto de chegada. Não sou destino, apenas distração. É a mim que recorrem os interessados em outras. Usam-me para teste, fazem-me de ensaio, levam minha proteção e cospem minha carne mastigada quando já não lhes serve mais. Devolvem um coração pisoteado que depois só pensa em se fechar de vez para qualquer sentimento do mundo.</div>
<br />
<br /><div>[...]
<br /></div>
<br /><div>É isso, minha cura é um abraço. Dois braços, um coração, e o que mais vier junto."</div>
<br />Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-41555898102131725052011-08-11T08:17:00.000-07:002011-08-23T15:46:20.557-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHAL7VmXBqjjXsSY1056lIJdEN2gI7CR2uINpQSmOMc30qHel-YttWRBMAhw6y4sv-YJ6yYBnakux5py5vR_3M_UtYrzZFfLS4XspVsZLGfYNOuZ0za9oLvliMn5KqXFDPXtZw25jgTZ77/s1600/tumblr_limizaeYBo1qb5buto1_500.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5639638752305750722" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHAL7VmXBqjjXsSY1056lIJdEN2gI7CR2uINpQSmOMc30qHel-YttWRBMAhw6y4sv-YJ6yYBnakux5py5vR_3M_UtYrzZFfLS4XspVsZLGfYNOuZ0za9oLvliMn5KqXFDPXtZw25jgTZ77/s400/tumblr_limizaeYBo1qb5buto1_500.jpg" /></a>
<br />
<br />
<br /><div align="right"><em><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#999999;">Eu estava aqui o tempo todo</span></em>
<br /><em><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#999999;">Só você não viu.</span></em></div>
<br />
<br />
<br />
<br /><div align="left">Não nego. Não aqui, onde a casa é minha, onde posso ser eu e outras pessoas. Aqui não nego que o fato de ser invisível para você esse tempo todo me machucou muito. </div>
<br />
<br />
<br />
<br /><div align="left">E machuca.</div>
<br />
<br />
<br /><div align="left">Já tentei imaginar que a culpa é minha e que seu jeito torto de amar as pessoas pode sim ser especial. Já tentei acreditar que iria passar, que eram só as nuvens negras manchando o céu, já tentei não filosofar e ser realista, já tentei filosofar e não ser realista.</div>
<br /><div align="left">Já tentei te entender, não entender, te esquecer, te amar, te odiar....não viver pra você. </div>
<br />
<br />
<br /><div align="left">E eu vivo.</div>
<br />
<br />
<br /><div align="left">E talvez só pra você não seja nítido o quanto me dói cada reprovação, cada carinho não dado, mesmo que eu seja orgulhosa demais pra pedir...como sinto cada grito, cada argumento jogado, esfregado na minha cara. Como não me esqueço de cada castigo dado sem razão, cada lamentação que eu ouvia de longe sobre tudo que você desejava e eu não era. </div>
<br /><div align="left">Já tentei, e como tentei, ser tudo que você sonhava. Fiz academia, usei os mais belos vestidos, parei de cortar o cabelo, aguentava as dores de ter que ser mulher. Fiquei com homens, não prestei vestibular para aquele curso, tentei ser a melhor em todos os aspectos. </div>
<br />
<br />
<br /><div align="left">E nada.</div>
<br />
<br />
<br /><div align="left">E talvez nada porque não era o meu desejo. A faculdade não era minha, as roupas, o cabelo solto, os homens de família e futuro, o jeito forte de levar as coisas, as músicas, o ritmo, a vontade de voltar...nada era meu.</div>
<br /><div align="left">Eu juro que tentei gostar das bolsas, das maquiagens, do salto alto, alguns ainda uso, raramente, mas uso...eu tentei. Mas eu não sou assim, não vê? Nunca fui.</div>
<br /><div align="left">E hoje me dói mais não ter sido assim, não ter tentando mais, ou desistido de vez dessa história de alternativa. Afinal, sinceridade e liberdade não consertam coração quebrado e estomâgo vazio.</div>
<br />Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-78665495590662810152011-08-10T14:00:00.000-07:002011-08-10T14:04:56.320-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO-h5i3wxVNHNJgW6xNkHNC3qcNzPcurp8E339ZX494Hk2PHJyExWmmJfZT9p92WGt59iC6-JxC6wgG9Xjmp1IQQUJDtnNbdSWlT0kVmJMVxnpx_iePMQTdCI61sjdRWIEWvjvNS2lXLUZ/s1600/tumblr_ln56srXODW1qf5z0vo1_1280.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 335px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5639335415867484178" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO-h5i3wxVNHNJgW6xNkHNC3qcNzPcurp8E339ZX494Hk2PHJyExWmmJfZT9p92WGt59iC6-JxC6wgG9Xjmp1IQQUJDtnNbdSWlT0kVmJMVxnpx_iePMQTdCI61sjdRWIEWvjvNS2lXLUZ/s400/tumblr_ln56srXODW1qf5z0vo1_1280.jpg" /></a>
<br />
<br /><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">"Qual de nós pode, voltando-se no caminho onde não há regresso, dizer que o seguiu como o devia ter seguido?"</span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-family:Verdana;font-size:130%;"></span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">("A obra em prosa de Fernando Pessoa". Livro do desassossego)</span></div>
<br />Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-83359643714919700602011-08-10T13:27:00.000-07:002011-08-18T08:01:14.673-07:00<div align="right"><em><span style="font-size:85%;">Quem tem um sonho não cansa</span></em></div>
<br /><div align="right"><em><span style="font-size:85%;">Bete Balanço</span></em></div>
<br /><div align="right"><em><span style="font-size:85%;">Por favor!</span></em></div>
<br /><div align="right"><em><span style="font-size:85%;">Me avise quando for embora...</span></em></div>
<br />
<br /><div align="right"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div>
<br />
<br /><div align="center"><em><span style="font-size:85%;"></span></em></div>
<br />
<br /><div align="left"><span style="font-size:85%;">E eu fui. </span></div>
<br />
<br /><div align="left"><span style="font-size:85%;">Deixei para trás o esforço para engolir o café-sem-sal-sem-áçucar, o lençol sem dobras, o por-do-sol acompanhado de filosofias, tentativas falhas de compreender os sentimentos e a falsidade, a falsa idéia de que não nos machucaríamos.</span></div>
<br />
<br /><div align="left"><span style="font-size:85%;"></span></div>
<br />
<br /><div align="left"><span style="font-size:85%;">E nos machucamos. </span></div>
<br />
<br /><div align="left"><span style="font-size:85%;"></span></div>
<br />
<br /><div align="left"><span style="font-size:85%;">Eu, pelo menos, me machuquei. Me machuquei por esperar, esperar você dormir no meu colo, esperar você no fim do dia, esperar você comer, esperar você sorrir. Me machuquei por não esperar, não esperar você ligar, não esperar você me procurar, não esperar você sentir saudade...e como eu senti saudade.</span></div>
<br />
<br /><div align="left"><span style="font-size:85%;">Mas a saudade, como o amor, eram sentimentos meus e só meus. Talvez você sentisse alguma ternura, talvez não. Talvez você pudesse me amar, talvez não. Talvez você já me amava, do seu jeito torto, talvez não.</span></div>
<br />
<br /><div align="left"><span style="font-size:85%;">Talvez tudo, talvez nada.</span></div>
<br />
<br /><div align="left"><span style="font-size:85%;">Cansei.</span></div>
<br />
<br /><div align="left"><span style="font-size:85%;">Cansei de talvez.</span></div>
<br />
<br /><div align="left"><span style="font-size:85%;"></span></div>
<br />
<br /><div align="left"><span style="font-size:85%;"></span></div>
<br />
<br /><div align="left"><span style="font-size:85%;">Eu quero flores, chocolates, xícaras de cafés-quentes-e-doces. </span></div>
<br />
<br /><div align="left"><span style="font-size:85%;">Eu quero o contos de fadas que não existe.</span></div>
<br />
<br /><div align="left"><span style="font-size:85%;">Eu quero a sorriso tranquilo de quem se sente amada.</span></div>
<br />
<br /><div align="left"><span style="font-size:85%;"></span></div>
<br />
<br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">E por querer, eu vou.</span></div>
<br />
<br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">Eu fui, sem você.</span></div>Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-15103291130469204612011-08-10T07:27:00.000-07:002011-08-10T07:35:55.700-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4_wVyBV7KX-_iV5zJCnRtPuwokTMxRVG5z8PcNaSEAb1MRrij1N0oXlceSajdLjZpzYqJCOeYPlsdpBk2b6rSg7n7J6gFYvIWCX6C3SdzmcQ6uTpTU1836xBdrZisMsnH-fb4hZKYhSrg/s1600/tumblr_llur1ajfYl1qka65jo1_500.png"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5639235879311672978" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4_wVyBV7KX-_iV5zJCnRtPuwokTMxRVG5z8PcNaSEAb1MRrij1N0oXlceSajdLjZpzYqJCOeYPlsdpBk2b6rSg7n7J6gFYvIWCX6C3SdzmcQ6uTpTU1836xBdrZisMsnH-fb4hZKYhSrg/s400/tumblr_llur1ajfYl1qka65jo1_500.png" /></a>
<br />
<br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyGm1MZJAY-vwUvNPPd5dSbOlcpwlIMH1xtowxE8Byfh5roQxP1TQ4ClhuHI96yWpLS3QWwQxQ_RrmcIi3-RxfsIuNmQHn7l7TC97VQfibZWQGjmKoz60-hvpdpHPSk_zRtR9WG1nxwTrN/s1600/tumblr_ldqdj1WT4D1qcxukbo1_1280.jpg"></a>
<br />
<br />
<br />
<br /><div align="center">"Era o encerramento súbito de alguma coisa que o movera durante anos. O fim de uma possibilidade. A noite tinha conhecido o mesmo percurso do Titanic. Inicialmente festiva, morria agora em pleno naufrágio. A verdade tem, com frequência, as dimensões de um iceberg."</div>
<br />
<br />
<br /><div align="center"></div>
<br />
<br />
<br /><div align="center">(David Foenkinos in: A delicadeza)</div></div>
<br />Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-41666588443365005232011-08-10T07:22:00.000-07:002011-08-10T07:26:31.884-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8jRwpvOmfdOjW9kWVvC3wa6taKmBOkXjYR0UfM0q9hXKmV0e3Bb-bXdQurjrFtVWhhiWbgplWNpR_tI2mmahwc6wRAikdH0ettn955Th1YXtiJ6mOE62CdQshWQnxTSpxcTo7VCbyfELO/s1600/tumblr_ln0381dMOW1qcxukbo1_500.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 259px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5639232848925835218" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8jRwpvOmfdOjW9kWVvC3wa6taKmBOkXjYR0UfM0q9hXKmV0e3Bb-bXdQurjrFtVWhhiWbgplWNpR_tI2mmahwc6wRAikdH0ettn955Th1YXtiJ6mOE62CdQshWQnxTSpxcTo7VCbyfELO/s400/tumblr_ln0381dMOW1qcxukbo1_500.jpg" /></a>
<br />
<br /><div align="center">"Ficaríamos para sempre curados do romantismo se, para pensar naquele que amamos, procurássemos ser aquele seremos quando não mais a amamos."</div>
<br /><div align="center"></div>
<br /><div align="center">(Marcel Proust in: Em busca do tempo perdido vol. 4 - Sodoma e Gomorra)</div>
<br />Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-81077057114066056002011-08-10T06:49:00.000-07:002011-08-10T07:13:52.182-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiddr8j9ZJrlH2_fPVSGSAHP5uvtVJssGzUVlOx9f5oRyyoZLordgFpfjxT17JUiSWkPaip4wAYnjZAEBcKFmiglH_l5XkhmsN4JcUm9d9FND_wLnXFIPDc6cQt2o37sNvuioQski7PjZAv/s1600/tumblr_lhao8zy3lv1qgi63no1_1280.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 267px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5639230315945133666" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiddr8j9ZJrlH2_fPVSGSAHP5uvtVJssGzUVlOx9f5oRyyoZLordgFpfjxT17JUiSWkPaip4wAYnjZAEBcKFmiglH_l5XkhmsN4JcUm9d9FND_wLnXFIPDc6cQt2o37sNvuioQski7PjZAv/s400/tumblr_lhao8zy3lv1qgi63no1_1280.jpg" /></a>
<br />
<br /><div>"Não pretendo te contar sobre minhas lutas mentais. Você terá nas mãos minha simplicidade e minha leveza, que podem não ser totalmente verdadeiras, mas foram criadas com muito carinho para não assustar pessoas como você. Não vou ficar falando sobre a complexidade dos meus pensamentos, minha dualidade ou minhas dúvidas sobre qualquer sentimento do mundo. Vou te deixar com a melhor parte, porque eu sei que você merece. Guardo pra mim as crises de identidade e a vontade de sumir. Não vou dissertar sobre minhas fragilidades e minhas inseguranças. Talvez eu te diga algumas vezes sobre minha tristeza, mas só pra ganhar um pouquinho mais de carinho. Ofereço meu bom humor e minha paciência e você deve saber que esta não é uma oferta muito comum.</div>
<br />
<br />
<br /><div>Se você tivesse chegado antes, eu não teria notado. Se demorasse um pouco mais, eu não teria esperado. Você anda acertando muita coisa, mesmo sem perceber. Você tem ganhando nos detalhes e aposto que nem desconfia. Mas já que você chegou no momento certo, vou te pedir que fique. Mesmo que o futuro seja incertezas, mesmo que não haja nada duradouro prescrito pra gente. Esse é um pedido egoísta, porque na verdade eu sei que se nada der realmente certo, vou ficar sem chão. Mas por outro lado, te fazer feliz também. É um risco. Eu pulo, se me der a mão.</div>
<br />
<br />
<br /><div>Você não precisa saber que eu choro porque me sinto pequena num mundo gigante. Nem que faço coisas estúpidas quando estou carente. Você nunca vai saber da minha mania de me expor em palavras, que eu escrevo o tempo todo, em qualquer lugar. Muito menos que estou escrevendo sobre você neste exato momento. E não pense que é falta de consideração eu dividir tanto de mim com tanta gente e excluir você dessa minha segunda vida, <strong>porque há duas maneiras de saber o que eu não digo sobre mim: lendo nas entrelinhas dos meus textos e olhando nos meus olhos. E a segunda opção ninguém mais tem</strong>."</div>
<br />Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2606012982824456589.post-57501062162513761132011-08-01T11:34:00.000-07:002011-08-01T11:39:52.538-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmBd94wJxm05ZgRkY84iJqdjIAL7L8H7YUBE-d3OTj_iFOgUCjbJD8kQgW5DcSr8pFqIlK-V1vC8i4d34hR_Is80EaB49m-B076CpxlvXATYshH-JZLiCS4tnlSzHaYE2_pMPjtWuluO-3/s1600/tumblr_lhi0evw3Cz1qfr6jho1_400.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5635958900756321362" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmBd94wJxm05ZgRkY84iJqdjIAL7L8H7YUBE-d3OTj_iFOgUCjbJD8kQgW5DcSr8pFqIlK-V1vC8i4d34hR_Is80EaB49m-B076CpxlvXATYshH-JZLiCS4tnlSzHaYE2_pMPjtWuluO-3/s400/tumblr_lhi0evw3Cz1qfr6jho1_400.jpg" /></a><br /><br /><div align="center">- Menina.</div><br /><div align="center">- Oi.</div><br /><div align="center">- Eu mudei?</div><br /><div align="center">- Em qual tempo?</div><br /><div align="center">- Nesses últimos.</div><br /><div align="center">- Mudou, ué.</div><br /><div align="center">- Pra onde?</div><br /><div align="center">- Tá mais nele que em você.</div>Stella P.http://www.blogger.com/profile/17061283396788382217noreply@blogger.com0